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Delegação é Coisa Séria
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Delegação é Coisa Séria
A função gerencial tem na delegação uma de suas mais importantes ferramentas. Seu objetivo é promover a descentralização das decisões, aproximando-as de onde acontecem as ações. Significa transferir poder e responsabilidade para o subordinado, cabendo a quem delega a adoção de um enfoque em resultados. Isto significa dizer que, com a delegação, a preocupação do Gerente tem que ser com o que precisa ser feito, ficando a cargo do executante o como.
A forma como a execução é conduzida para se chegar aos resultados desejados, se levada dentro de princípios éticos, é da competência de quem executa. O deslocamento efetivo do poder (powershift) só acontece quando existe respaldo para as ações delegadas, ou seja, quem delega respeita a decisão tomada por quem recebeu a delegação.
Um fator imprescindível para o sucesso da delegação é a avaliação das pessoas para quem se delega. Não se trata puramente do fator confiança no caráter dessas pessoas. Boa parte dos gerentes caem no erro de delegar responsabilidades para pessoas que consideram "confiáveis" em termos de lisura e lealdade, e negligenciam o aspecto mais importante: o da competência para tomar decisões acertadas. Isso pode atingir proporções incontroláveis se levarmos em consideração que um incompetente entusiasmado em buscar resultados pode às vezes provocar mais danos do que o faria alguém não tão comprometido, porém competente. Este, pelo menos, faria uso de técnicas e ações sistematizadas que o levariam a decisões mais conscientes na hora de estabelecer seu plano de ação.
O antídoto para evitar uma delegação desastrosa é a capacitação das pessoas para quem se deverá delegar responsabilidades. Muito freqüentemente gerentes, no afã de demonstrar reconhecimento pelas pessoas que se empenham na equipe, acabam transformando excelentes técnicos em péssimos líderes, simplesmente porque executar bem é completamente diferente de fazer acontecer. Aos líderes compete fazer as coisas acontecerem através de outras pessoas, e isso tem uma multiplicidade de envolvimentos para a qual a pessoa a ocupar tal posição precisa ser preparada por meio de um cuidadoso processo de educação e treinamento. Esta preparação não só elimina o medo de decidir, por parte do subordinado, como provê confiabilidade em suas decisões por parte da chefia, pela certeza de que haverá convergência para as metas a serem perseguidas. Para que a delegação funcione satisfatoriamente é necessário obedecer a alguns requisitos básicos. Assim, antes de efetivar a transferência de poder, é necessário que o Gerente:
· Só delegue autoridade e responsabilidade a quem tenha capacidade
· Se reserve tempo para tirar dúvidas dos funcionários durante o processo de delegação
· Não confunda delegação com papel do funcionário
· Só delegue o que não fuja ao seu controle, definindo com os subordinados como se fará o acompanhamento.
· Aproveite eventuais erros para treinar os subordinados.
· Atribua inicialmente uma pequena escala de autoridade na delegação
· Promova motivação, treine e estimule a iniciativa dos subordinados
É preciso evitar que uma escolha que vise reconhecer um mérito acabe por se transformar em castigo para o subordinado escolhido, ao invés do estímulo que se pretendia promover, e ainda colocar em risco o retorno em forma de competência para as ações delegadas. Delegar é coisa séria, conseqüência de um planejamento consciente e de responsabilidade gerencial. Não se preocupar com tais quesitos pode representar um alto preço para a preservação do cargo de ambos e, por extensão, para a sobrevivência da própria organização.
A forma como a execução é conduzida para se chegar aos resultados desejados, se levada dentro de princípios éticos, é da competência de quem executa. O deslocamento efetivo do poder (powershift) só acontece quando existe respaldo para as ações delegadas, ou seja, quem delega respeita a decisão tomada por quem recebeu a delegação.
Um fator imprescindível para o sucesso da delegação é a avaliação das pessoas para quem se delega. Não se trata puramente do fator confiança no caráter dessas pessoas. Boa parte dos gerentes caem no erro de delegar responsabilidades para pessoas que consideram "confiáveis" em termos de lisura e lealdade, e negligenciam o aspecto mais importante: o da competência para tomar decisões acertadas. Isso pode atingir proporções incontroláveis se levarmos em consideração que um incompetente entusiasmado em buscar resultados pode às vezes provocar mais danos do que o faria alguém não tão comprometido, porém competente. Este, pelo menos, faria uso de técnicas e ações sistematizadas que o levariam a decisões mais conscientes na hora de estabelecer seu plano de ação.
O antídoto para evitar uma delegação desastrosa é a capacitação das pessoas para quem se deverá delegar responsabilidades. Muito freqüentemente gerentes, no afã de demonstrar reconhecimento pelas pessoas que se empenham na equipe, acabam transformando excelentes técnicos em péssimos líderes, simplesmente porque executar bem é completamente diferente de fazer acontecer. Aos líderes compete fazer as coisas acontecerem através de outras pessoas, e isso tem uma multiplicidade de envolvimentos para a qual a pessoa a ocupar tal posição precisa ser preparada por meio de um cuidadoso processo de educação e treinamento. Esta preparação não só elimina o medo de decidir, por parte do subordinado, como provê confiabilidade em suas decisões por parte da chefia, pela certeza de que haverá convergência para as metas a serem perseguidas. Para que a delegação funcione satisfatoriamente é necessário obedecer a alguns requisitos básicos. Assim, antes de efetivar a transferência de poder, é necessário que o Gerente:
· Só delegue autoridade e responsabilidade a quem tenha capacidade
· Se reserve tempo para tirar dúvidas dos funcionários durante o processo de delegação
· Não confunda delegação com papel do funcionário
· Só delegue o que não fuja ao seu controle, definindo com os subordinados como se fará o acompanhamento.
· Aproveite eventuais erros para treinar os subordinados.
· Atribua inicialmente uma pequena escala de autoridade na delegação
· Promova motivação, treine e estimule a iniciativa dos subordinados
É preciso evitar que uma escolha que vise reconhecer um mérito acabe por se transformar em castigo para o subordinado escolhido, ao invés do estímulo que se pretendia promover, e ainda colocar em risco o retorno em forma de competência para as ações delegadas. Delegar é coisa séria, conseqüência de um planejamento consciente e de responsabilidade gerencial. Não se preocupar com tais quesitos pode representar um alto preço para a preservação do cargo de ambos e, por extensão, para a sobrevivência da própria organização.
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